ESTUDO DOS
PRINCIPAIS VERBOS IRREGULARES
(ser, estar)(por, ir)

O mundo é grande

O mundo é grande e cabe

nesta janela sobre o mar.

O mar é grande e cabe

na cama e no colchão de amar.

O amor é grande e cabe

no breve espaço de beijar.

Perceba
que todas as palavras grifadas representam algum tipo de ação. A essas palavras
chamamos de Verbos. Segundo Cereja e Cochar (2009), “Verbos são palavras que
exprimem ação, estado, mudança de estado e fenômenos meteorológicos, sempre em
relação a determinado tempo.”

Vejamos o verbo “amar”, que aparece na quarta linha do poema. É possível conjugar este verbo em diferentes tempos verbais, sem qualquer alteração no radical (am-), forma básica do verbo:

Eu amo

Eu amava

Eu amarei

A esses chamamos de Verbos Regulares.

Perceba que o mesmo não ocorre com o verbo “é”, que aparece algumas vezes no poema. A conjugação, nos mesmos tempos verbais, seria:

Eu sou

Eu era

Eu serei

Chamamos, a esses, de Verbos Irregulares. Desta forma, temos:

a)   Anômalos: que apresentam alterações mais profundas, como é o caso de ser e ir.
Atenção aos verbos ser, estar, ir e por, que apresentam uma forma muito diferenciada de conjugação. Confira alguns exemplos:

Ser:

· Presente do indicativo: sou, és, é, somos, sois, são.
· Pretérito perfeito do indicativo: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram. (igual à conjugação do verbo ir, o que diferencia é o sentido do verbo no contexto).
Pretérito imperfeito do indicativo: era, eras,
era, éramos, éreis, eram.

Estar:

· Presente do indicativo: vou, vais, vai, vamos, ides, vão.
· Pretérito perfeito do indicativo: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram.
· Pretérito imperfeito do indicativo: ia, ias, ia, íamos, íeis, iam.

Ir:

·  Presente do indicativo: vou, vais, vai, vamos, ides, vão.
·  Pretérito perfeito do indicativo: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram.
·  Pretérito imperfeito do indicativo: ia, ias, ia, íamos, íeis, iam.

Por:

Por compreensão: É escrito por meio de uma propriedade que caracteriza os elementos que o compõem por uma lei de formação.
Exemplo: A = {x/ x é vogal}

b)   Defectivos: que, ao serem conjugados, não apresentam todos os tempos. Exemplo: os verbos abolir, falir, explodir – que não se conjugam na primeira pessoa do singular. Então, não é possível dizer: “Eu abolo” ou “Eu expludo”.
Fonte: Elaborada pela autora